Startups do setor agrícola recebem incentivos de grandes empresas e investidores

Comparando com medicina, onde pequenas empresas muitas vezes lidera em transformar a ciência de ponta para novos medicamentos, a agricultura nunca teve muita atividade realizada por startups. A biotecnologia agrícola, por exemplo, tem sido dominado por seis grandes empresas de sementes e químicos, incluindo Monsanto e DuPont.

Mas novas tecnologias estão abrindo novas oportunidades e investimento em estágio inicial por empresas agrícolas está se tornando cada vez mais realidade.

Um sinal disso é o anúncio a ser feito quinta-feira de um novo “acelerador” para ajudar as empresas agrícolas incipientes. Seus investidores incluem duas grandes empresas de agroquímicos e sementes, Bayer e Syngenta, e alguns investidores de capital de risco (venture capital) que normalmente se concentram em produtos farmacêuticos, e não em fazendas.

“ O momento é realmente ideal para investimentos iniciais de empresas de estágio inicial no setor agricula,” afirma John Dombrosky, chefe executivo da nova organização chamada AgTech Accelerator. “Está acontecendo diante dos nossos olhos.”

Em torno de 499 empresas de tecnologia em agricultura atraiu $4.6 bilhões de investimentos no ano passado, quase o dobro dos $2.36 bilhões de 2014 e muito acima dos US $500 milhões em 2012, de acordo com AgFunder, uma organização que ajuda a conectar investidores com empresas agrícolas.

Empresas com sede nos Estados Unidos alavancou um pouco mais da metade desse total, ou US $ 2,4 bilhões.

Cerca de $1.65 bilhões do total global de 2015 foi para as empresas de vendas online de alimentos, que alguns podem não considerar agricultura. Mas ainda houve um grande aumento em outros setores também. Monsanto, por exemplo, agora tem sua própria operação de investimento de capital de risco.

A biotecnologia agrícola já focou em culturas, principalmente culturas geneticamente modificados. Por causa de regulamentos e oposição dos consumidores, culturas geneticamente modificados geralmente levaram muitos anos, e dezenas de milhões de dólares para trazer ao mercado. Assim, a engenharia genética foi dominada por grandes empresas que trabalham em grandes culturas como milho e soja.

Mas agora existem técnicas menos caras para o fornecimento de culturas com novas características, tais como a abordagem de edição de gene (Crispr gene editing), que pode até não ser regulamentados. Isso poderia abrir o mercado para empresas menores que trabalham em culturas menos amplamente cultivadas.

Existem também o desenvolvimento de muitos produtos assim chamados de biológicos, tais como:  microorganismos vivos que podem matar pragas, ou formas para melhorar a saúde da “microbiota da planta”, que é a comunidade de microorganismos que vivem em ou em torno da planta.

A empresa AgBiome, uma empresa da Carolina do Norte que trabalha com microbiota de planta, no ano passo alavancou cerca de  US$34.5 milhões em investimentos de empresas incluindo Monsanto, Syngenta, e algumas empresas de capital de risco e a fundação Bill e Melinda Gates.

Existe também um grande esforço agora para aplicar tecnologia eletrónica para a fazenda, incluindo sensores, robôs e drones, e  uma imensa base de dados (big-data) para orientar os produtores qual cultura plantar em cada parcela pequena de suas terras, quanto de água e fertilizantes aplicar em cada mancha de solo.

“Agora você tem biológicos e digital, que não são muito afetado por essas linhas de tempos longos e custos elevados”, Afirma Derek Norman, chefe do setor de investimento de capital de risco corporativo da empresa Syngenta.

A Aceleradora AgTech irá se basear em pesquisa do Triangle Park, na Carolina do Norte, onde a Bayer e Syngenta tem suas principais operações de pesquisa agrícola dos Estados Unidos. Novas startups serão capazes de trabalhar nas instalações da aceleradora e tirar proveito de sua gestão.

A aceleradora está iniciando com US$11.5 milhões de dólares, mas este valor será aumentado no final deste ano, afirma sr. Dombrovsky. Além da Bayer e Syngenta, estão participando outros investidores como: Arch Venture Partners, Flagship Ventures, Harris & Harris Group, Hatteras BioCapital, Mountain Group Capital e Pappas Capital.

Um investidor e pessoa principal que vem dando inicio ao acelerador era Alexandria Real Estate Equities, que desenvolve instalações de pesquisa para ciências da vida. Alexandria é também envolvido com à Aceleradora Corporativo, que ajuda a estimular as novas empresas de biotecnologia médica em Seattle e Nova York.

A aceleradora agrícola terá ideias para novas empresas e mentores especialistas de várias universidades, incluindo Duke, estado da Carolina do Norte, estado da Pennsylvania, Purdue, a Universidade da Carolina do Norte, o estado de Washington e a Universidade da California, Davis.

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